Por Lucas Carrano
Em tempos de um “oligopólio online” de Facebook + Twitter na sociedade ocidental, parece que não há espaço para outra rede social. Só parece. Uma das que mais cresceram, proporcionalmente, nos últimos dois anos, foi o Foursquare. No balanço do último ano fiscal da corporação, foi revelado um crescimento de mais de 3.400%. Há dois anos, o Foursquare tinha 1 milhão de check ins. Há um ano, já eram 100 milhões. A expectativa é de que, ao término desse ano, o número supere, e muito, os 300 milhões (!).
Tela do aplicativo Foursquare para Smartphones
Tudo bem. Agora, você que não tem intimidade com o Foursquare está se perguntando: “Mas que diabos é esse check in?”. Tal qual o popular check in em um hotel ou aeroporto, significa dar entrada, apresentar-se. Essa é a “ação” executada no Foursquare. Você atualiza (em tempo real) os lugares onde você está e procura pessoas que estejam próximas ao mesmo. Pode também acumular cupons por ser um grande frequentador de determinados lugares. Esses cupons podem ser revertidos em descontos, brindes ou até mesmo uma vaga melhor no estacionamento. Além disso, a realização ou conhecimento sobre atividades dos lugares onde você faz check in podem lhe render insígnias, gerando aí uma competição sobre quem é o maior entendedor de moqueca ou, até mesmo, quem é o melhor “sinuqueiro” daquele bar próximo à faculdade (ok, ok! Aqui, usei um inevitável neologismo). Além disso, somente nos Estados Unidos que o serviço está disponível via SMS – algo como a ideia do Twitter em seus primórdios.
Continue lendo »